Jardins

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terça-feira, 7 de setembro de 2010

Plantio em vaso 2


Roteiro para envasar
• Coloque no fundo uma camada de cacos de cerâmica, britas ou argila expandida
Plantas comuns – hum quinto da altura do vaso
Cactos e suculentas – hum terço da altura
• Areia lavada de rio ou pó de xaxim
• Pedacinhos de carvão, + ou – 1cm, contribuem para eliminar o excesso de de acidez e impurezas
• Uma camada de mistura
• Planta com o torrão
• Mais terra até atingir a borda do vaso
• Comprimir a terra com a mão ou socador
• Regar até a água sair pelo orifício inferior

Observações
• O solo deve ficar em torno de 2 a 3 cm da borda do vaso
• Caso o vaso for ficar ao ar livre deve-se cobrir a superfície do solo com pedriscos

A drenagem é fator imprescindível para que a água escorra e não se acumule na terra. Além dos furos embaixo do vaso, você poderá utilizar vários materiais para fazer uma boa drenagem, como cacos de cerâmica e manta acrílica.
A drenagem é fundamental para que a planta não fique encharcada e sem vida. Primeiro veja se o vaso possui orifícios adequados para o plantio. Caso contrário, será necessário utilizar uma furadeira para ampliá-los.

Jardim em vaso 1


O plantio em vasos pode melhorar um ambiente sem vida. Os vasos, por possuírem uma diversidade de tamanhos, permitem o plantio e a combinação de diferentes espécies de plantas, que permanecem saudáveis por longos anos, quando bem posicionados e bem cuidados.O tamanho de cada vaso deve condizer com o da planta. Vaso pequeno demais favorece a floração, por dificultar o crescimento das raízes , mas não oferece material suficiente para armazenamento e distribuição de adubo e água. Em vasos grandes demais há o perigo de o solo se alterar nas áreas onde não houver atividade das raízes , o que aumenta o risco de doenças. O vaso ideal deve ser grande o suficiente para o desenvolvimento das raízes em proporção com a parte área da planta, mas não deve conter mais solo além do que as raízes ocupam.

Preparação do vaso
Vasos de barro ou terracota e de cimento
Vaso novo – deixar em imersão 1 ou 2 dias em água limpa e depois secá-lo ao sol
Vaso usado – Colocá-lo em imersão num balde com água e água sanitária e esfregar bem e enxaguar
Vasos de plástico, louça e outros materiais impermeáveis podem ser lavados com água e sabão.

Plantio da planta na terra


Se ainda não preparou o solo para receber as suas plantas, há que o fazer agora! O solo ideal deve ter uma boa camada de matéria orgânica, ou seja, dever ser rico em húmus (uma substância escura composta por folhas secas, plantas e animais mortos), seguido de terra solta e argilosa, que permite uma boa drenagem e oxigenação.
Se o seu solo for arenoso, terá dificuldade em absorver a água e outras substâncias nutritivas, o que implica que terá de ser enriquecido com húmus ou argila. Se for o seu caso, utilize uma mistura equilibrada de terra preta e adubada com 50% de terra argilosa ou de barro. Se, por outro lado, a sua terra for argilosa, vai ter de lhe acrescentar areia do rio, nunca areia de praia. Com recurso a uma pá ou até com as mãos, comece por revirar o solo (cerca de 20 a 30 cm de profundidade), partindo os bocados de terra existentes e retirando raízes, ramos, folhas ou outros objectos enterrados que não pertencem ao seu novo jardim! Se vai incluir um composto ou fertilizante, adicione-o ao topo do solo, criando uma camada de 10 a 12 cm que vai espalhar por toda a área a jardinar com a ajuda de um ancinho. Deixe o solo arrejar e habituar-se à sua nova mistura antes de plantar.
Se vai plantar sementes, é importante cavar pequenas fileiras paralelas umas às outras, mas com um espaço mínimo de 90 cm entre cada fileira. Criar o espaço ideal para um crescimento livre e pouco apertado das suas flores é algo que tem de considerar nesta fase.
Colocadas as sementes, há que cobri-las, mas não acame, nem de mais, nem de menos, a terra à sua volta. Certifique-se apenas que esteja firme e não muito apertada.
Se optou por plantar estacas, remova o recipiente ou embalagem em que se encontra e aconchege-as em pequenas covas escavadas na terra. Certifique-se que o pé esteja ao nível ou ligeiramente abaixo do solo que o rodeia e apoie a planta com terra suficiente para que ela se mantenha firmemente de pé. Haverá casos em que terá de remover folhas ou ramos em excesso, não tenha pena de o fazer porque, desse modo, as raízes terão de suportar menos peso e vão “pegar” mais fácil e mais rapidamente.

Plantas Perenes e Anuais

Na natureza, tudo que tem vida tem seu ciclo: nascimento, desenvolvimento com crescimento, reprodução e morte. Através da forma em que ele se apresenta podemos denominar as plantas como perenes e anuais. As anuais são aquelas que têm o ciclo de vida bem definido: nascem, crescem, florescem e morrem (de um modo geral). Quando este ciclo de vida está compreendido dentro de um ano ou menos teremos as plantas anuais. Esse replantio requer mão de obra, compra de novas mudas, novas adubações,..., e muitas outras coisas que aparecerão conforme as espécies ali requisitadas. Resumindo, um jardim formado por plantas anuais é um jardim que sempre estará mudando, necessitando de investimentos e manutenções regulares.
Plantas perenes são plantas que têm seu ciclo de vida maior que as anuais e por isso sobrevivem no mesmo local por mais tempo. Essas plantas podem apresentar mais de uma floração durante sua vida. A classe que reflete muito bem o nome perene são as árvores, as quais florescem e frutificam muitas vezes antes de morrerem.